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quarta-feira, 30 de abril de 2014
segunda-feira, 21 de abril de 2014
" Mil vidas eu tivesse, mil vidas eu daria pela libertação da minha pátria" 21 de Abril - TIRADENTES
Dia
21 de abril é dia de Tiradentes,
feriado nacional aqui no Brasil. Como professora de História, não posso deixar de falar de um assunto tão fundamental. Mas vamos abordá-lo de maneira diferente.
Vou apresentar nesta lista, algumas curiosidades acerca
deste homem que foi transformado em herói nacional.
As
pinturas de Tiradentes mostradas no artigo foram feitas, respectivamente, por
Décio Villares, Pedro Américo e Cândido Portinari. Percebam que todos
eles representam Tiradentes como Cristo, apesar do rosto verdadeiro nunca ter
sido realmente conhecido.
- Seu nome completo era Joaquim José
da Silva Xavier. Nasceu no ano de 1746, na Fazenda do Pombal, distrito de São
João del Rey, em Minas Gerais. Porém, não há registro da data de seu
nascimento, apenas do seu batismo, em novembro daquele mesmo ano.
-Ao contrário do que seu apelido
insinua, Tiradentes não suportava arrancar dentes. Porém, quando arrancar era
irremediável, ele colocava coroas artificiais, feitas de marfim e de osso de
boi, que ele mesmo fabricava.
- Aos 40 anos, se apaixonou por Ana,
uma menina de 15 anos, mas ela já estava prometida a outro homem. Tiradentes
nunca se casou, mas teve 2 filhos – João, com Eugênia Joaquina da Silva, e
Joaquina, com a viúva Antônia Maria do Espírito Santo.
-Tiradentes está diretamente ligado
ao movimento que ficou conhecido como “Inconfidência Mineira”. Os historiadores
preferem “Conjuração Mineira” já que o que aconteceu em Minas Gerais foi um ato
organizado para conquistar a independência do país e não um ato de deslealdade,
traição ou infidelidade, que servem para traduzir a palavra inconfidência.
- Segundo relatos da época,
Tiradentes era alto, magro e muito feio. Ele nunca usou barba e cabelos longos.
Como militar, o máximo que se permitia era um discreto bigode. Ele foi
enforcado no Rio de Janeiro, com a barba feita e o cabelo raspado, no dia 21 de
abril de 1792.
-Teria dito Tiradentes ao ouvir serenamente a sua sentença de morte. “Pois seja feita a vontade de Deus. Mil vidas eu tivesse, mil vidas eu daria
pela libertação da minha pátria”.
- Após o enforcamento, seu corpo foi
esquartejado. As 4 partes foram postas em alforjes com salmoura, para serem
exibidas no caminho entre Rio de Janeiro e Minas Gerais. A casa de Tiradentes
em Vila Rica foi demolida, e o chão, salgado, para que nada brotasse naquele
solo.
- A cabeça de Tiradentes foi levada
do Rio de Janeiro para Vila Rica, em Minas Gerais e ficou exposta num poste em
praça pública. Na terceira noite, foi roubada e nunca mais foi encontrada.
- Foi no Rio de Janeiro que
Tiradentes entrou em contato com as idéias revolucionárias iluministas. O que
poucos sabem, é que ele também se dedicou a projetos de melhoria urbana do Rio.
Idealizou abastecimento regular da cidade, construção de moinhos, trapiches,
armazéns, além de serviços de barcas de transporte de passageiros.
- Tiradentes é o único brasileiro cuja data de
morte se comemora com um feriado nacional. É também o mais citado no Google,
com mais de 2 milhões de páginas de referência no buscador.
sexta-feira, 18 de abril de 2014
O que você sabe sobre a Páscoa?
Daqui
a alguns dias, vamos comemorar a Páscoa.
Para muitos, a comemoração de um feriadão combinado com deliciosos chocolates.
Para outros, um período de reflexão ligado a fatos ou eventos religiosos.
A verdade é que a Páscoa possui uma forte tradição judaico-cristã, combinada a
elementos de comemorações pagãs de culturas muito antigas. É o caso da figura
do coelhinho e dos ovos de páscoa.
As datas comemorativas não servem apenas para
emendar dias de descanso, mas é muito legal conhecer suas origens históricas.
Além da Páscoa, temos também curiosidades sobre
o dia do trabalho,
assim como curiosidades relacionadas ao dia de
Tiradentes. E se como eu, você também adora curiosidades, confira o
artigo abaixo
- A Páscoa cristã celebra a
ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado
em um sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição. É o
dia santo mais importante da religião cristã.
-
A palavra Páscoa vem do hebraico Pessach, que significa Passagem. A Páscoa
judaica, celebrada por oito dias, comemora o êxodo dos israelitas do Egito, ou
seja, a “passagem” da escravidão para
a liberdade. Um ritual de transição, assim como a “passagem” de Cristo, da morte para
a vida.
- Os termos “Easter” e “Ostern” (em
inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica
com o Pessach (Páscoa). As hipóteses mais aceitas relacionam os termos com
Estremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica
relacionada com a primavera.
-
O ovo aparece em muitas tradições antigas como um símbolo da vida, ou do início
dela. Civilizações não-cristãs utilizaram o ovo, inclusive decorado para
comemorar o equinócio da Primavera e a Vida. O cristianismo absorveu
e adaptou a tradição, mesclando-a com seus rituais.
- Os Ovos Fabergé tiveram origem na
Rússia, em 1895. O Czar Alexandre III procurava por um presente de Páscoa para
sua esposa, entrando em contato com o joalheiro Peter Carl Fabergé. Foi
feito então um ovo folheado a ouro que se abria, revelando uma gema dourada,
contendo uma pequena galinha de ouro com olhos de rubi.
-A prática de decorar os ovos pode ser traçada
desde os antigos cristãos da Grécia e Síria, que trocavam os ovos tingidos de
vermelho carmim para representar o sangue de Cristo.
-
Na Inglaterra, durante a Idade Média,
o rei Eduardo I tinha o hábito de banhar ovos em ouro e oferecer de presente
durante a Páscoa a amigos e aliados. No século XVIII, os franceses começaram a
fazer ovos de chocolate.
terça-feira, 8 de abril de 2014
13 FILMES QUE PODEM TE AJUDAR NOS ESTUDOS PARA O ENEM
Cansado de estudar apenas por livros e internet? A Rede Enem te traz um super vídeo com 13 indicações de filmes que podem fazer a diferenças nos estudos!
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sábado, 5 de abril de 2014
Os alunos da 5ª e 6ª séries do CENF mostraram que aprenderam a lição de CIDADANIA
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Fizeram cartazes |
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E colaram por toda a escola |
terça-feira, 1 de abril de 2014
50 anos para jamais esquecer : A Ditadura Militar no Brasil
Vários brasileiros tombaram lutando pelo restabelecimento das liberdades democráticas no Brasil; segmentos ultradireitistas, saudosos, pedem a volta do regime fascista-militar quando o golpe completa 50 anos; período das trevas, entre 64 e 85, foi marcado por prisões ilegais, torturas, assassinatos de oponentes aos golpistas; país pode rediscutir Lei de Anistia e há quem defenda a criminalização daqueles que fazem apologia à ditadura; assista ao vídeo com documentário “15 filhos”, que retrata como era a vida de filhos de guerrilheiros.
Nesses 50 anos dessa violenta ruptura institucional, não há absolutamente nada a comemorar. Não há vencedores, nem vencidos. Até porque alguns dos mais ilustres e impetuosos combatentes da ditadura – os supostos mocinhos deste filme de terror – estão presos numa cadeia em Brasília condenados pelo vil crime de corrupção.
50 anos do golpe militar: um pesadelo vivo na memória do Brasil
Mesmo com presidente torturada, nada se fez para julgar período mais negro da história do País
Saiba como foi:
Mas vamos aos fatos que fizeram os militares saírem dos quartéis para enterrar a democracia e a liberdade por duas décadas. A história, então, recua para 25 de agosto de 1961 quando um presidente populista, dado a se expressar em português castiço, renunciou ao mandato acuado pelo que disse serem “forças terríveis” que se levantaram contra ele.
Jânio Quadros, diziam, queria voltar aclamado pelo povo, com poderes ampliados, o que jamais aconteceu. Seu vice, João Goulart, estava na China quando tudo aconteceu. A temível China comunista, o que só ajudava naquele instante a reforçar sua imagem de comunista. Justo ele, filho de um rico estancieiro, como se diz nos pampas de onde veio.
O mundo vivia tempos maniqueístas, dominado pelo medo e dividido entre obsoletas ideologias capitalista e comunista. Era a Guerra Fria, em que a então União Soviética comunista e os Estados Unidos capitalistas duelavam num tabuleiro de xadrez (ou seria um paiol atômico) pela supremacia do planeta.
E o que americanos mais temiam era que o Brasil se convertesse numa gigantesca Cuba continental e carregasse toda a América Latina numa aventura socialista. Daí, o apoio integral ao golpe contra Jango.
Os militares não se afeiçoavam a Jango desde sua atuação como ministro do Trabalho de Getúlio Vargas e, com a renúncia de Jânio, ensaiaram um primeiro golpe. Não deu certo, o Brasil viveu uma breve experiência parlamentarista e Jango recuperou seus poderes em janeiro de 1963. Quase um ano depois, em 1º de abril, deixava o poder rumo a um exílio sem volta. Ele não tinha aliados suficientes na caserna e nem os mais próximos se dispuseram a lutar contra tropas que marcharam de Minas Gerais para apeá-lo do poder.
Como Jango queria, não se derramou uma gota de sangue sequer. Havia clamor popular contra o governo que apoiava reformas sociais, intenção que Jango — inflamado pelo incendiário cunhado e então governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola, deixara bem claro num barulhento comício na Central do Brasil, no Rio de Janeiro.
No discurso, lançara propostas incômodas para uma já assustada classe média que respondeu com os comícios no Rio e em São Paulo batizados de Marcha da Família com Deus pela Liberdade, pateticamente reeditados há quinze dias.
Com o País dividido, Jango lançou-se ao desafio final antes da derrota de 31 de março. Solidarizou-se com marinheiros e sargentos rebelados e, no último gesto de enfrentamento, reuniu-se com os sargentos no Automóvel Clube do Rio de Janeiro, num imperdoável — para os militares — apoio à insubordinação militar. No dia seguinte, o Exército se rebelou e Jango foi deposto.
Cinco generais (e uma temporária junta militar) se revezaram no comando do País. Homens de espírito duro — alguns bem mais duros — que sufocaram com mão de ferro os contrários. O golpe dentro do golpe se deu quatro anos depois em meio a revoltas estudantis e com a luta armada surgindo.
O general Arthur da Costa e Silva assinou em 13 de dezembro de 1968 o Ato Institucional nº 5, o mais cruel dispositivo utilizado pela ditadura. O ato suprimiu os direitos políticos dos cidadãos por dez anos em caso de manifestação contra o regime e determinou que prisões poderiam ser feitas sem o respeito aos direitos legais. O Congresso permaneceu fechado por um ano.
Pouco articulada e sem apoio da população, que desfrutava uma euforia do crescimento da economia, reajustada nos primeiros anos pelos militares, a oposição foi presa fácil e rapidamente sufocada. Mortos, torturados, desaparecidos e exilados só aumentavam.
Intelectuais de peso foram obrigados a fugir e viver no exterior e quem ficou, sucumbiu. 50 anos depois tudo é história, ainda que existam feridas abertas, corpos enterrados em covas clandestinas e demônios na espreita. Enquanto isso, o País espera pela Copa do Mundo.
Para saber mais sobre o assunto
Livro recomendado :
BRASIL - NUNCA MAIS
UM RELATO PARA A HISTORIA
Formato: Livro
Autor: ARNS, PAULO EVARISTO
Autor: PROJETO BRASIL NUNCA MAIS
Idioma: PORTUGUES
Editora: VOZES
Assunto: CIÊNCIAS SOCIAIS - CIÊNCIA POLÍTICA
Site recomendado:http://bnmdigital.mpf.mp.br/
Cerca de 900 mil páginas de um conjunto de 710 processos envolvendo o período da ditadura militar no país, julgados pelo Superior Tribunal Militar (STM), foram digitalizados e já estão à disposição do público no site Brasil: Nunca Mais Digit@l.
Acesse os arquivos no link:http://bnmdigital.mpf.mp.br/
Fontes:
http://noticias.r7.com/brasil/50-anos-do-golpe-militar-um-pesadelo-vivo-na-memoria-do-brasil-31032014
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